Parque dos Poetas
Saí pra caminhar numa freguesia em Portugal.
Só um bocadinho distante do centro da capital.
Eu tinha a mente distante...
Mais distante do que o habitual!
Vou caminhar até esse parque porque gostei do nome e de seu aspecto.
Não importa se é longe ou perto.
Não me importo se eu escrevo correcto ou correto.
Não me importa se o caminho é tortuoso ou reto.
Entre carros e árvores, prefiro árvores.
Entre árvores e pássaros, prefiro pássaros.
Entre pássaros e pessoas, prefiro pessoas...
Especialmente as boas!
Eu sempre busco estar perto das coisas que me agradam.
Não importa a distância, persigo meus sonhos.
Por vezes arranco sorrisos das pessoas que passam.
Cortei-me num espinho de uma flor de lírio.
Mas agora cheguei ao parque e
às memórias dos poetas eu vou ao encontro...
Cheguei ao parque dos poetas...
Com um poema pronto!
Cá estou entre os poetas portugueses.
Minha poesia não é refinada como a vossa.
Mas não tenho medo, sou da rima, não da prosa!
Sem secredos... Sem anedotas.
-John Costa