sábado, 15 de junho de 2013

Emérito


Os nervos se contraem
Gladiando com minhas vontades
O brilho dos olhos e as vaidades
Levemente se esvaem!

Cicatrizes no corpo, cicatrizes internas
Cicatrizes na alma.. cicatrizes eternas!
Meu jantar solitário a luz de velas..
Em solidão... dias se tornam eras!!

Catedrático em auto-destruição barata
Nobel em auto-piedade ingrata
Ah.. tua indeferença é o que me mata..
A culpa é o frio que me maltrata

O meu orgulho destruído aqui jaz
A alma em espasmo hipotérmico
Em sofrimento sou emérito..
Aprendendo com a falta que tu me faz!

-John Weverton




Poema que eu escrevi em homenagem à banda alemã Empyrium, e em anexo a tatuagem que fiz em homenagem a eles.

Empyrium

"Deixe-me sonhar com lagos de cristal
Da brisa fria me vem à inspiração
Envolto pela lua, pelo céu e pelas estrelas
Criações do meu coração pagão"

Florestas escuras, neblina clara
Poesia e musica, melancolia
A lua, da noite não se separa
Inspiração – na brisa fria

Quando as sombras crescem
Prantos de amores abandonados são ouvidos
Nossos corações moribundos apodrecem
A tristeza em silêncio não emite ruídos

Esta poesia em forma de musica
Traz-me a lembrança mais triste
Porque esta lembrança é a única
Mesmo sendo a mais bela que tive

Quantas vezes a lua brilhou
Refletida nesses lagos negros
Que pra mim eram os olhos
Que meu coração matou

Nenhum canto suspira dos meus lábios
Enquanto eu bebo o vinho da tristeza
Nenhuma estrela, reflete nos meus olhos
Nenhum vinho – diminui a frieza

Deixe-me sonhar com a melodia perfeita
Mesmo que eu ande pelos campos com dor no peito
Mesmo a esperança estando desfeita
Com a triste melodia.. tudo parece perfeito.


-John Weverton